O Último Adeus - Um Amor Renascido (Parte I - Fénix)
(N. do a.)O texto original estava escrito em inglês, pois que sou um anlgomaníaco..mas tomei a liberdade de o traduzir para que assim fique disponível para os que são demasiado preguiçosos para ler em Inglês.
Fénix
Silenciosamente, ele acordou de outra noite sem sonhos, com o primeiro raio de sol que lhe acariciou a face.
Uma lágrima cai calmamente, queimando-lhe a cara, deixando um pequeno rasto de chamas...Ele levantou-se com uma estranha sensação de déjà-vu e finalmente decide escrever uma carta:
"Meu amor,
Acho que estou a morrer...Tudo o que faço sinto-o como se já o tivesse feito antes...em qualquer outra vida...Sou perseguido por déjà-vus a todo o instante...
Toda a minha vida ouvi dizer que quando estamos a morrer vemos toda a nossa vida à frente dos nossos olhos...Acho que a minha vida está a chegar a um fim que não era o que eu esperava...Estou auto-desiludido e creio que esta é definitivamente a melhor saída...Queria poder recomeçar desde o primeiro momento, mas não posso...Apenas te peço..não chores, meu amor...na minha morte não sentirei dor...Amo-Te e vou Amar-Te sempre...Até na Morte."
Fechou então a carta e pousou-a na sua almofada...Lenta e convictamente como uma onda contra as rochas, como a sua quedo pela janela do sétimo andar...
Ele libertou-se a si mesmo e a ela daquela coisa a que chamavam amor...Mas tinha caído em rotina...Não havia nada de novo para fazer ou dizer...Ainda se preocupavam um com o outro, mas o amor era agora apenas uma pequena e profunda luz dentro dos seus corações.
O amor entre eles não morreu..mas ele não o conseguia aguentar mais...Ele morreu...mas o amor não.
Ela acordou...Esperançosamente atirou o seu braço na direcção dele...A sua mão caiu na almofada...vazia, impotente...o toque sedoso e duro do papel faz-se sentir na sua mão.
Ela abre a carta...
Uma folha de papel cai...
Ela ajoelha-se e chora desesperadamente...
Subitamente, ela levanta-se e pega nas chaves do carro, com uma expressão apática no rosto. Ela passa pelo corpo inerte dele e pára junto a este. Dá-lhe um último beijo nos lábios.
Ela entra para o carro e conduz até tão longe quanto pode ir...
Pega numa caixa inteira de comprimidos e engole todos, um a um, enquanto conduz.
Adormece, inconsciente...
O carro continua a avançar, enquanto ela dorme...Mas, de repente, algo sucede...O carro dirige-se para um precipício e lá em baixo as ondas rebentam furiosamente contra as rochas...a viatura avança cada vez mais rápida...mas então...
Ela acorda e vê toda a sua vida mais rapidamente que um raio de luz...Olha para a direita..Um carro vem na sua direcção, a alta velocidade...Tudo aconteceu em nanosegundos...O grito de pneus, vidros partem-se, dois carros embatem na autoestrada...Ela jaz..não conseguiu aguentar a falta dele...Ela morreu...mas o amor não.
Biiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiip...bip, bip, bip, bip...
Treze dias depois, uma mulher chamada Alguém acorda numa cama de hospital...Sem saber porquê, chora...Já havia esquecido o sabor das lágrimas...Não se lembra sequer de ter alguma vez chorado...Não se lembra da última vez que respirou, mas ainda consegue encontrar uma pequena e profunda luzinha no fundo do seu coração..."O que aconteceu?" Esta questão vai ecoando dentro da sua cabeça...Ela faz um esforço para recordar...Uma estrada, dois focos de luz, um súbito bang!, uma luz forte e uma escuridão repentina...
Olha para a direita...Sentindo que já o tinha feito antes...Encontra um homem de aspecto familiar deitado numa cama igual à sua e às muitas outras à sua volta...Pergunta à enfermeira há quanto tempo está ele ali e porquê, ao que a enfermeira responde que ele está ali há treze dias num coma profundo, devido a uma queda do sétimo andar. Tudo o que se sabia dele era apenas que tinha deixado uma carta para a sua amada e que uma mulher qualquer, ao sair do seu prédio, lhe deu um beijo nos lábios, quando ele já estava prostrado no chão.
Isto pareceu-lhe estranhamente familiar e ela fechou os olhos, novamente, procurando por qualquer imagem, qualquer memória que a remetesse para uma associação àquele homem...A luz no seu coração cresce e o coração bate cada vez mais acelerado...Ela não consegue entendê-lo...Quem era ela? Quem era aquele homem? O que tinham em comum?
Bip...bipbipbip...bipbip...bip...bipbipbipbipbipbip...bipbip...bip...
"Doutor, os níveis de ritmo cardíaco dela não estão bons...Creio que está a sofrer de um ataque de taquicárdia..."
Ela acorda de novo...Interroga-se o que se passa à sua volta...um grande tumulto rodeia-a...As vozes dos doutores e os termos técnicos ecoam-lhe na cabeça...
"Doutor, ela acordou! Como se sente, senhora? Alguma dor? Alguma coisa errada consigo?" "Não...Eu estou bem...acho..." "Wow...Assustou-nos bastante, minha senhora...OK! Podem abortar todos os procedimentos de emergência...Ela está bem..."
Silêncio, de novo...Ela lembra-se daquele homem, agora...Ela lembra-se da maneira como o seu coração batia acelerado e...desmaia...Caiu num coma novamente.
Fénix
Silenciosamente, ele acordou de outra noite sem sonhos, com o primeiro raio de sol que lhe acariciou a face.
Uma lágrima cai calmamente, queimando-lhe a cara, deixando um pequeno rasto de chamas...Ele levantou-se com uma estranha sensação de déjà-vu e finalmente decide escrever uma carta:
"Meu amor,
Acho que estou a morrer...Tudo o que faço sinto-o como se já o tivesse feito antes...em qualquer outra vida...Sou perseguido por déjà-vus a todo o instante...
Toda a minha vida ouvi dizer que quando estamos a morrer vemos toda a nossa vida à frente dos nossos olhos...Acho que a minha vida está a chegar a um fim que não era o que eu esperava...Estou auto-desiludido e creio que esta é definitivamente a melhor saída...Queria poder recomeçar desde o primeiro momento, mas não posso...Apenas te peço..não chores, meu amor...na minha morte não sentirei dor...Amo-Te e vou Amar-Te sempre...Até na Morte."
Fechou então a carta e pousou-a na sua almofada...Lenta e convictamente como uma onda contra as rochas, como a sua quedo pela janela do sétimo andar...
Ele libertou-se a si mesmo e a ela daquela coisa a que chamavam amor...Mas tinha caído em rotina...Não havia nada de novo para fazer ou dizer...Ainda se preocupavam um com o outro, mas o amor era agora apenas uma pequena e profunda luz dentro dos seus corações.
O amor entre eles não morreu..mas ele não o conseguia aguentar mais...Ele morreu...mas o amor não.
Ela acordou...Esperançosamente atirou o seu braço na direcção dele...A sua mão caiu na almofada...vazia, impotente...o toque sedoso e duro do papel faz-se sentir na sua mão.
Ela abre a carta...
Uma folha de papel cai...
Ela ajoelha-se e chora desesperadamente...
Subitamente, ela levanta-se e pega nas chaves do carro, com uma expressão apática no rosto. Ela passa pelo corpo inerte dele e pára junto a este. Dá-lhe um último beijo nos lábios.
Ela entra para o carro e conduz até tão longe quanto pode ir...
Pega numa caixa inteira de comprimidos e engole todos, um a um, enquanto conduz.
Adormece, inconsciente...
O carro continua a avançar, enquanto ela dorme...Mas, de repente, algo sucede...O carro dirige-se para um precipício e lá em baixo as ondas rebentam furiosamente contra as rochas...a viatura avança cada vez mais rápida...mas então...
Ela acorda e vê toda a sua vida mais rapidamente que um raio de luz...Olha para a direita..Um carro vem na sua direcção, a alta velocidade...Tudo aconteceu em nanosegundos...O grito de pneus, vidros partem-se, dois carros embatem na autoestrada...Ela jaz..não conseguiu aguentar a falta dele...Ela morreu...mas o amor não.
Biiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiip...bip, bip, bip, bip...
Treze dias depois, uma mulher chamada Alguém acorda numa cama de hospital...Sem saber porquê, chora...Já havia esquecido o sabor das lágrimas...Não se lembra sequer de ter alguma vez chorado...Não se lembra da última vez que respirou, mas ainda consegue encontrar uma pequena e profunda luzinha no fundo do seu coração..."O que aconteceu?" Esta questão vai ecoando dentro da sua cabeça...Ela faz um esforço para recordar...Uma estrada, dois focos de luz, um súbito bang!, uma luz forte e uma escuridão repentina...
Olha para a direita...Sentindo que já o tinha feito antes...Encontra um homem de aspecto familiar deitado numa cama igual à sua e às muitas outras à sua volta...Pergunta à enfermeira há quanto tempo está ele ali e porquê, ao que a enfermeira responde que ele está ali há treze dias num coma profundo, devido a uma queda do sétimo andar. Tudo o que se sabia dele era apenas que tinha deixado uma carta para a sua amada e que uma mulher qualquer, ao sair do seu prédio, lhe deu um beijo nos lábios, quando ele já estava prostrado no chão.
Isto pareceu-lhe estranhamente familiar e ela fechou os olhos, novamente, procurando por qualquer imagem, qualquer memória que a remetesse para uma associação àquele homem...A luz no seu coração cresce e o coração bate cada vez mais acelerado...Ela não consegue entendê-lo...Quem era ela? Quem era aquele homem? O que tinham em comum?
Bip...bipbipbip...bipbip...bip...bipbipbipbipbipbip...bipbip...bip...
"Doutor, os níveis de ritmo cardíaco dela não estão bons...Creio que está a sofrer de um ataque de taquicárdia..."
Ela acorda de novo...Interroga-se o que se passa à sua volta...um grande tumulto rodeia-a...As vozes dos doutores e os termos técnicos ecoam-lhe na cabeça...
"Doutor, ela acordou! Como se sente, senhora? Alguma dor? Alguma coisa errada consigo?" "Não...Eu estou bem...acho..." "Wow...Assustou-nos bastante, minha senhora...OK! Podem abortar todos os procedimentos de emergência...Ela está bem..."
Silêncio, de novo...Ela lembra-se daquele homem, agora...Ela lembra-se da maneira como o seu coração batia acelerado e...desmaia...Caiu num coma novamente.
[]
Sentindo-se como se não restassem ossos do seu corpo, ele sente-se despedaçado e impotente...estará morto? Será aquilo o Paraíso? Ou qualquer outro lugar sagrado para onde vão os mortos? Está tudo tão luminoso, tudo tão claro...Ele ouve uma voz grave questionando-o: "Porque estás aqui? Como cá chegaste?". A sua única resposta são lágrimas...mesmo desconhecendo o seu significado...
A voz continua com perguntas mais fáceis: "Tens um coração?" Ele crê que sim..."O que está dentro dele?" Sangue, dor, talvez Amor..."Amor? Onde já ouvi isso antes? Ah, sim...já o senti uma vez, também...mas perdi-o...algures em qualquer parte esquecida da minha existência...infelizmente...quem me dera poder recuperá-lo..." Também a ele...também a ele..."E porque não o recuperas?" "Bem...a minha história acabou, não foi?" "Não exactamente...ainda vais a tempo de fazer um último pedido..." "Oh...o quanto eu queria fazê-la feliz até ao fim das nossas vidas..." "Hum...creio poder ajudar-te nisso..." "Como?" " Abre os teus olhos." "Como?" "Recupera a tua alma." "Como?" "Essa luz dentro do teu coração...É onde está a tua alma..." "Mas é o meu Amor..." "É a tua força."
Finalmente ele abre os olhos...instintivamente, olha para a esquerda...e encontra uma mulher...numa cama de hospital. Também ele está deitado numa igual...Ele lembra-se dela...Ela era a Tal, a razão pela qual ele tinha ele tinha aquela luz dentro dele...
- Próxima parte - Parte II - A Ressurreição
Night Elf
1 Comments:
Bom, tu sabes o que eu penso deste texto lindíssimo. E agora acrescento uma coisa: o texto arrepiou. Poucas coisas têm esse efeito em mim. Muito bom, mesmo.
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